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quinta-feira, 19 de maio de 2011
domingo, 1 de maio de 2011
Planejamento
Resenha
Planejamento- Projeto de ensino-aprendizagem e projeto político pedagógico
Celso dos S.Vasconcellos/III capítulo
Planejar é antecipar mentalmente uma ação a ser realizada e agir de acordo com o previsto, é também comprometer-se com a concretização daquilo que foi elaborado enquanto plano. Esse compromisso caracteriza para Piaget como à enérgica de ação, onde abre a possibilidade da esfera reflexiva ao mundo objetivo. Sendo assim planejamento é uma forma de intervir e interagir com as condições dadas para que determinadas situações aconteçam.
Plano X Planejamento:
Planejamento é um processo contínuo, dinâmico de reflexão, tomada de decisão, colocação em prática e acompanhamento permanente, já o plano é o produto deste processo, tornando-se um registro. Para Luckesi planejamento é permanente e plano enquanto produto é provisório.
Subprocessos do planejamento:
Elaboração e Realização Interativa
Nos esquemas clássicos de avaliação encontramos os seguintes passos:planejar, executar e avaliar porém, avaliação não é algo que deva ocorrer apenas no fim do processo e sim durante todo ele, estes três itens deve ocontecer mutuamente, não havendo separação da ação com a intenção, isso caracteriza a práxis. Na reflexão está presente a ação, como desafio, onde ao mesmo tempo que a guia a confronta, comparando com o ideal estabelecido.
O planejamento tem três dimensões básicas para sua elaboração:
-Realidade: é necessário conhecer o campo que se pretende intervir, conhecendo sua estrutura, funcionamento.
- Finalidade: corresponde a busca do telos (fim), é o sentido a ser dado à ação,é intenção e seu resultado são os objetivos, as metas, o produto ideal, a projeção da imagem do produto almejado.
- Plano de mediação: é a previsão de ações, das operações a serem feitas para a transformação da relidade.Construir mentalmento o caminho a ser seguido,tornando-se uma Atividade Reflexiva Projetiva-Mediadora.
Enquanto a finalidade se caracteriza pela antecipação de um estado a ser alcançado o plano antecipa o processo a ser desencadeado, sendo mais operacional.
Fundamentos da Realização Interativa
A prática humana onde se faz um planejamanto, mas não se preocupa com sua execução é uma característica alienada, onde uns pensam e outros executam, na prática escolar as ideias vão para o papel e depois nada acontece, é necessário que haja um acompanhamento e não apenas uma finalidade para que os resultados apareçam.
É necessário também tentar prever os riscos para não perder o foco para a concretização, sendo assim podemos falar de planejamento como práxis.
É preciso ter dinamismo da consciência,não limitando-se a traçar obejetivos e metas, mas estar atento durante todo o processo, prevendo mudanças necessárias. A competência do educador cresce a medida que vai aprendendo transformar sua prática pedagógica.
Atividades reflexivas presentes:
- Práxico-Pragamática: atividade de caráter operatório, onde liga passado, presente e futuro.
- Diagnóstica: atividade reflexiva, onde acontece a cítica, revisão, análise dos resultados, julgamento da ação.
Talvez para alguns ler estes termos parece algo muito difícil, impossível de se colocar em prática e talvez possam pensar é por isso que a educação não dá certo, são tantas terminologias e aula como fica?, mas estudar é preciso e não é um mal necessário é um bem que fazemos a nós mesmos, pois quanto menos sabemos, menos interfirmos no meio e ainda menos faremos por nós e pelo trabalho que nos dispusemos concretizar. Planejar é necessário, é impossível entrar numa sala de aula sem ter passado por estes passos que Vasconcellos abordou, tratar de palavras como práxis, pragamática esta implícito em uma prática escolar bem feita. O autor trata também da utopia resgata seus significados e aborda o sentido mais profundo onde se sabe que mudar a realidade não é fácil, porém é uma meta a ser alcançada, um ideal que dá sentido ao caminhar, é o sonhar do professor e para mim uma postura a ser incorporada por nós profissionais da educação, pois se não há esperança crítica, que papel realizamos na escola?
O último item a ser tratado neste capítulo é o planejamanto participativo que amarra todas as ideias desencadeadas ao longo do texto, retoma-se a exigência da participação efetiva de todos para com o desafio da transformação. Porém acredito que se de fato há um planejamento há participação, tornando-se cada membro ator e não espectador neste processo. Portanto o planejamento deve ser do grupo e não para o grupo, tornando assim uma estratégia e uma forma de diminuir as resistências, devendo ocorrer em todas as intâncias: sensibilização, discussão, decisão, colocação em prática, avaliação e frutos do trabalho. E se por acaso não haja condições institucionais mínimas de desencadear um processo de planejamento com a participação da comunidade educativa é por que ainda não pode haver um processo de Educação Dialética- Libertadora, cabendo uma ação de intervenção da clareza desta realidade.
Vou enfatizar agora o planejamento em sala de aula, algo que posso falar com propriedade pois sou professora, muitas vezes não se sai do campo mental e quando sai o planejamento se torna um plano e tem um fim em si mesmo, tornando-se apenas um mero documento, o planejamanto não deve ser encarado como documento a prestar contas ao coordenador pedagógico ou ao diretor, ele é um instrumento de trabalho para o professor e deve refletir seus anseios, seu dia-a-dia, características de seus alunos, as particularidaes que só quem está ali com os alunos sabe descrever, no campo das observaçoes no plano de ação ele se torna quase um diário que remete à adolescência, pois é detalhar sobre a aprendizagem, as angústias, as felicidades ao aplicar determinadas atividades, nee não apenas colocamos todo conteúdo programático a ser desenvolvido e não apenas como irá acontecer, mas é necessário principalemnte avaliar como aconteceu , pontuar minusciosamente esta etapa, e quando o professor consegue escrever tudo isso, ele avalia melhor seus alunos, otimiza seu tempo e recursos materiais. E não há modelo pronto de um plano de ação, o que pode dar muito certo para um , para o outro é inviável, as vezes perdemos muito tempo buscando receitas e isto me faz concordar com Vasconcellos quando diz que quanto menor a fundamentação, maior a necessidade de receita, modelo.Precisamos acreditar em nosso potencial!
Espero que de alguam forma forma contribua com a prática de quem ler e agradeço a minha equipe escolar que acreditam em uma educação libertadora e no potencial de cada profissional.
Gisele C.O.R.Pinto
Planejamento- Projeto de ensino-aprendizagem e projeto político pedagógico
Celso dos S.Vasconcellos/III capítulo
Planejar é antecipar mentalmente uma ação a ser realizada e agir de acordo com o previsto, é também comprometer-se com a concretização daquilo que foi elaborado enquanto plano. Esse compromisso caracteriza para Piaget como à enérgica de ação, onde abre a possibilidade da esfera reflexiva ao mundo objetivo. Sendo assim planejamento é uma forma de intervir e interagir com as condições dadas para que determinadas situações aconteçam.
Plano X Planejamento:
Planejamento é um processo contínuo, dinâmico de reflexão, tomada de decisão, colocação em prática e acompanhamento permanente, já o plano é o produto deste processo, tornando-se um registro. Para Luckesi planejamento é permanente e plano enquanto produto é provisório.
Subprocessos do planejamento:
Elaboração e Realização Interativa
Nos esquemas clássicos de avaliação encontramos os seguintes passos:planejar, executar e avaliar porém, avaliação não é algo que deva ocorrer apenas no fim do processo e sim durante todo ele, estes três itens deve ocontecer mutuamente, não havendo separação da ação com a intenção, isso caracteriza a práxis. Na reflexão está presente a ação, como desafio, onde ao mesmo tempo que a guia a confronta, comparando com o ideal estabelecido.
O planejamento tem três dimensões básicas para sua elaboração:
-Realidade: é necessário conhecer o campo que se pretende intervir, conhecendo sua estrutura, funcionamento.
- Finalidade: corresponde a busca do telos (fim), é o sentido a ser dado à ação,é intenção e seu resultado são os objetivos, as metas, o produto ideal, a projeção da imagem do produto almejado.
- Plano de mediação: é a previsão de ações, das operações a serem feitas para a transformação da relidade.Construir mentalmento o caminho a ser seguido,tornando-se uma Atividade Reflexiva Projetiva-Mediadora.
Enquanto a finalidade se caracteriza pela antecipação de um estado a ser alcançado o plano antecipa o processo a ser desencadeado, sendo mais operacional.
Fundamentos da Realização Interativa
A prática humana onde se faz um planejamanto, mas não se preocupa com sua execução é uma característica alienada, onde uns pensam e outros executam, na prática escolar as ideias vão para o papel e depois nada acontece, é necessário que haja um acompanhamento e não apenas uma finalidade para que os resultados apareçam.
É necessário também tentar prever os riscos para não perder o foco para a concretização, sendo assim podemos falar de planejamento como práxis.
É preciso ter dinamismo da consciência,não limitando-se a traçar obejetivos e metas, mas estar atento durante todo o processo, prevendo mudanças necessárias. A competência do educador cresce a medida que vai aprendendo transformar sua prática pedagógica.
Atividades reflexivas presentes:
- Práxico-Pragamática: atividade de caráter operatório, onde liga passado, presente e futuro.
- Diagnóstica: atividade reflexiva, onde acontece a cítica, revisão, análise dos resultados, julgamento da ação.
Talvez para alguns ler estes termos parece algo muito difícil, impossível de se colocar em prática e talvez possam pensar é por isso que a educação não dá certo, são tantas terminologias e aula como fica?, mas estudar é preciso e não é um mal necessário é um bem que fazemos a nós mesmos, pois quanto menos sabemos, menos interfirmos no meio e ainda menos faremos por nós e pelo trabalho que nos dispusemos concretizar. Planejar é necessário, é impossível entrar numa sala de aula sem ter passado por estes passos que Vasconcellos abordou, tratar de palavras como práxis, pragamática esta implícito em uma prática escolar bem feita. O autor trata também da utopia resgata seus significados e aborda o sentido mais profundo onde se sabe que mudar a realidade não é fácil, porém é uma meta a ser alcançada, um ideal que dá sentido ao caminhar, é o sonhar do professor e para mim uma postura a ser incorporada por nós profissionais da educação, pois se não há esperança crítica, que papel realizamos na escola?
O último item a ser tratado neste capítulo é o planejamanto participativo que amarra todas as ideias desencadeadas ao longo do texto, retoma-se a exigência da participação efetiva de todos para com o desafio da transformação. Porém acredito que se de fato há um planejamento há participação, tornando-se cada membro ator e não espectador neste processo. Portanto o planejamento deve ser do grupo e não para o grupo, tornando assim uma estratégia e uma forma de diminuir as resistências, devendo ocorrer em todas as intâncias: sensibilização, discussão, decisão, colocação em prática, avaliação e frutos do trabalho. E se por acaso não haja condições institucionais mínimas de desencadear um processo de planejamento com a participação da comunidade educativa é por que ainda não pode haver um processo de Educação Dialética- Libertadora, cabendo uma ação de intervenção da clareza desta realidade.
Vou enfatizar agora o planejamento em sala de aula, algo que posso falar com propriedade pois sou professora, muitas vezes não se sai do campo mental e quando sai o planejamento se torna um plano e tem um fim em si mesmo, tornando-se apenas um mero documento, o planejamanto não deve ser encarado como documento a prestar contas ao coordenador pedagógico ou ao diretor, ele é um instrumento de trabalho para o professor e deve refletir seus anseios, seu dia-a-dia, características de seus alunos, as particularidaes que só quem está ali com os alunos sabe descrever, no campo das observaçoes no plano de ação ele se torna quase um diário que remete à adolescência, pois é detalhar sobre a aprendizagem, as angústias, as felicidades ao aplicar determinadas atividades, nee não apenas colocamos todo conteúdo programático a ser desenvolvido e não apenas como irá acontecer, mas é necessário principalemnte avaliar como aconteceu , pontuar minusciosamente esta etapa, e quando o professor consegue escrever tudo isso, ele avalia melhor seus alunos, otimiza seu tempo e recursos materiais. E não há modelo pronto de um plano de ação, o que pode dar muito certo para um , para o outro é inviável, as vezes perdemos muito tempo buscando receitas e isto me faz concordar com Vasconcellos quando diz que quanto menor a fundamentação, maior a necessidade de receita, modelo.Precisamos acreditar em nosso potencial!
Espero que de alguam forma forma contribua com a prática de quem ler e agradeço a minha equipe escolar que acreditam em uma educação libertadora e no potencial de cada profissional.
Gisele C.O.R.Pinto
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